Aumento do preço dos imóveis entenda os motivos e veja quais bairros mais valorizaram na sua cidade
- Claudio marcelo
- 7 de dez. de 2023
- 3 min de leitura
De acordo com o Índice FipeZAP, os residenciais registrou um aumento do preço dos imóveis de 4,43% de janeiro a outubro de 2023.

O preço dos imóveis no Brasil vem registrando uma alta significativa nos últimos anos. Em 2023, a tendência se manteve, com o aumento do preço dos imóveis ainda mais acentuado. De acordo com o Índice FipeZAP, o preço de venda de imóveis residenciais registrou uma alta de 4,43% de janeiro a outubro de 2023.
Esse aumento tem sido impulsionado por uma série de fatores, incluindo a alta da inflação, a taxa de juros baixa e a escassez de oferta. O cenário tem dificultado a compra da casa própria para muitas famílias, que enfrentam o desafio de manter o orçamento em dia e encontrar um imóvel que esteja dentro das suas possibilidades.
A alta da inflação é um dos principais fatores que têm impulsionado o aumento do preço dos imóveis. A inflação é um índice que mede a variação dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Quando a inflação está alta, o poder de compra do dinheiro diminui, o que faz com que as pessoas busquem investimentos que possam proteger o seu patrimônio. Os imóveis são vistos como uma alternativa segura para a valorização do capital, o que contribui para a alta dos preços.
A taxa de juros baixa também é um fator que tem influenciado o aumento do preço dos imóveis. As taxas de juros são os custos que os bancos cobram para emprestar dinheiro. Quando as taxas de juros estão baixas, fica mais barato para as pessoas financiar a compra de um imóvel. Isso aumenta a demanda por imóveis e, consequentemente, o preço.
A escassez de oferta é outro fator que tem contribuído para o aumento do preço dos imóveis. O Brasil vive um déficit habitacional, o que significa que há mais pessoas procurando por um imóvel do que existem imóveis disponíveis para venda. Isso cria uma concorrência entre os compradores, o que impulsiona os preços.
Vejam os bairros que mais valorizaram em sua cidade em novembro:
São Paulo - R$ 10.659/m² (+0,32%)
Itaim Bibi: R$ 17.105 /m²
Pinheiros: R$ 16.331 /m²
Jardins: R$ 14.910 /m²
Moema: R$ 14.415 /m²
Vila Mariana: R$ 13.166 /m²
Paraíso: R$ 12.188 /m²
Perdizes: R$ 11.758 /m²
Bela Vista: R$ 11.185 /m²
Santana: R$ 8.107 /m²
Vila Andrade: R$ 7.537 /m²
Rio de Janeiro - R$ 9.994/m² (+0,12%)
Leblon: R$ 22.643 /m²
Ipanema: R$ 21.450 /m²
Lagoa: R$ 16.339 /m²
Barra da Tijuca: R$ 12.550 /m²
Botafogo: R$ 12.426 /m²
Copacabana: R$ 11.460 /m²
Flamengo: R$ 11.040 /m²
Laranjeiras: R$ 10.106 /m²
Recreio dos Bandeirantes: R$ 7.441 /m²
Tijuca: R$ 6.832 /m²
Perspectivas para 2024
A expectativa é que o aumento do preço dos imóveis continue em 2024, mas de forma mais moderada. A inflação deve começar a se estabilizar, o que deve reduzir a demanda por imóveis. Além disso, o aumento da taxa de juros deve dificultar o acesso ao crédito imobiliário.
No entanto, ainda há alguns fatores que podem contribuir para o aumento do preço dos imóveis em 2024. A alta da renda das famílias e o crescimento da economia podem impulsionar a demanda por imóveis. Além disso, a escassez de oferta deve continuar sendo um problema.
Consequências do aumento
O aumento do preço dos imóveis tem uma série de consequências para a sociedade. Em primeiro lugar, dificulta a compra da casa própria para muitas famílias. Isso pode levar à piora das condições de moradia para essas famílias, que podem ser obrigadas a alugar um imóvel ou a viver em condições precárias.
Em segundo lugar, o aumento do preço dos imóveis pode impactar a economia. O setor imobiliário é um dos mais importantes da economia brasileira, e o aumento dos preços pode reduzir o consumo das famílias, o que pode prejudicar o crescimento econômico.
Em terceiro lugar, o aumento do preço dos imóveis pode gerar desigualdade social. As famílias mais ricas, que têm mais recursos para investir, são as que mais se beneficiam do aumento dos preços. Isso pode ampliar a diferença entre as classes sociais.
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